Corrida - Qual a medida certa para reduzir o risco de morte cardíaca?









Um estudo recente avaliou o impacto no risco de morte entre indivíduos que praticavam corrida regularmente.A pesquisa incluiu mais de 50.000 indivíduos do ACLS (Aerobic Center Longitudinal Study), os quais não apresentavam um diagnóstico prévio de cardiopatia, alteração eletrocardiográfica, diabetes ou câncer. Os participantes relataram o tipo e característica da atividade física realizada em um questionário padronizado. Cerca de um quarto desses indivíduos realizavam corrida como atividade física principal.

A prática da corrida foi relacionada com uma redução de 19% na mortalidade por todas as causas comparado com indivíduos que não corriam. Quanto à velocidade da corrida, aqueles que corriam em 9 a 11km/hora apresentaram uma redução de mortalidade total de 21 e 27%, comparado com uma redução não significativa de 7% naqueles que corriam a mais de 13 km/hora.

Quanto à distância corrida, aqueles que corriam entre 16 e 24km por semana apresentaram redução de risco de 27%, e aqueles que corriam 32km e 40km por semana apresentaram um redução não significativa de 10 e 5%.Além disso, pacientes que corriam 2 a 5 vezes por semana apresentaram benefício mais significativo que aqueles que corriam 6-7 vezes por semana.

Assim, podemos notar um padrão de curva em U no impacto da corrida sobre redução da mortalidade, de acordo com a quantidade de quilômetros corridos por semana, ou seja, o risco de morte é maior nos extremos (entre os que correm menos e entre os que correm mais quilômetros semanais).Estes achados reforçam a ideia de que pessoas que treinam para esportes como maratona ou triathlon não o fazem para saúde, mas sim para atingir algum outro objetivo (competitivo, por exemplo).

Se você quiser correr para saúde, corra com moderação.

Fonte: Cardiopapers Blog - American College of Sports Medicine.
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