A respiração no pós-operatório de cirurgia cardíaca

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Nas últimas décadas, a prevalência de doenças cardiovasculares tem aumentado expressivamente, sendo causa de grande  mortalidade entre a população  mundial. Contudo, com tratamentos e cirurgias, essa prevalência ve diminuindo e a Fisioterapia vem sendo importante nesse processo, principalmente na qualidade de vida do pacientes no pós-operatório.

A fisioterapia na cardiologia apresenta uma missão primordial de cooperação, mediante a nova realidade de saúde que se apresenta, através da aplicação de meios terapêuticos físicos, na prevenção, eliminação ou melhora de estados patológicos do homem, na promoção e na educação em saúde.

A qualidade de vida que falei lá em cima vem por meio de aumento da capacidade de trabalho, recreação e atividade física geral, auxiliando, com isso, a normalizar o estilo de vida. São poucos os pacientes cardíacos que não se beneficiaram de uma intervenção apropriada de exercícios, sendo que a intervenção para o paciente pode ir desde exercícios no leito, visando manter a atividade, da educação em relação a modificações no estilo de vida, até exercícios para o condicionamento.

É importante ter em mente que as cirurgias cardíacas estão intimamente relacionadas com as patologias respiratórias, tanto pela sua importância no tratamento das numerosas afecções do sistema respiratório, como por sua influência no funcionamento deste. Portanto, as manobras fisioterapêuticas aplicadas aos cuidados respiratórios, englobam técnicas que tem como objetivo promover a higiene pulmonar, treinamento da musculatura respiratória e a promoção do condicionamento físico, a fim de evitar a inatividade e a deterioração da capacidade funcional

A fase inicial do tratamento fisioterapêutico dos pacientes de cirurgia cardíaca em geral dura de 5 a 7 dias, com programa direcionado principalmente para a prevenção e tratamento das complicações pulmonares. O músculo respiratório é o principal efetor da bomba respiratória e as técnicas utilizadas que possibilitam a reeducação do músculo respiratório constituem a cinesioterapia respiratória: reeducação diafragmática, reeducação dos intercostais, reeducação dos músculos acessórios, reeducação do músculo transverso abdominal e reeducação dos músculos abdominais. Isso promove a reexpansão de áreas de atelectasia, mantendo a ventilação adequada, assistindo na remoção de qualquer excesso de secreção pulmonar e auxiliando no posicionamento geral, na mobilidade no leito e na deambulação precoce do paciente. Em seguida são recomendados exercícios para membros superiores, inferiores e conjugados.

A fisioterapia tem a possibilidade de atuar especificamente dentro de cada tipo de cirurgia, devendo ser iniciado precocemente. São poucos os pacientes cardíacos que não se beneficiaram de uma intervenção apropriada de exercícios, sendo que a intervenção para o paciente pode ir desde exercícios no leito, visando manter a atividade, da educação em relação a modificações no estilo de vida, até exercícios para o condicionamento


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