Saiba mais sobre Cardiopatias










O termo cardiopatia abrange todas as doenças que acometem o coração. Alguns dos tipos comuns de cardiopatia são os seguintes:

Cardiopatia congênita - são os defeitos cardíacos presentes desde o nascimento. Nos casos mais graves costuma ser percebida logo que o bebê nasce; nos casos menos graves pode ser diagnosticada quando a pessoa já está na idade adulta.
Doenças no miocárdio - são defeitos no músculo do coração. Em muitos casos, o órgão não consegue bombear o sangue adequadamente.
Infecção no coração - são causadas quando bactérias, vírus, fungos ou parasitas alcançam o músculo cardíaco.
Cardiopatia de válvulas - o coração tem quatro válvulas que abrem e fecham para permitir o fluxo de sangue no órgão. Uma variedade de fatores podem danificar as válvulas, causando a doença.
Cardiopatia hipertensiva - é uma consequência da pressão arterial alta, que pode sobrecarregar o coração e os vasos sanguíneos e causar a doença.
Cardiopatia isquêmica - causada pelo estreitamento das artérias do coração pela acumulação de gordura, o que leva à diminuição da oferta de sangue para o órgão. A doença pode gerar anginas (dor no peito) ou, nos casos agudos, infarto.

Sintomas de cardiopatia

Os sintomas de cardiopatia podem variar com o tipo de problema e o quanto a função cardíaca está comprometida. Alguns sinais incluem:

Cor de pele cinzenta ou azul (cianose);
Inchaço nas mãos, tornozelos e pés;
Falta de ar;
Falta de fôlego durante atividade física;
Fadiga;
Batimentos cardíacos irregulares;
Tonturas, vertigens e desmaios;
Dor no peito.

As cardiopatias graves acontecem quando o coração começa a perder sua capacidade funcional devido a alguma doença ou alteração congênita. As cardiopatias graves podem ser classificadas em:

  • Cardiopatia grave crônica, que é caracterizada pela perda progressiva da capacidade funcional do coração;
  • Cardiopatia grave aguda, que possui evolução rápida, levando à diminuição brusca das funções do coração;
  • Cardiopatia grave terminal, em que o coração não consegue desempenhar adequadamente suas funções, diminuindo a expectativa de vida da pessoa. Normalmente quem tem cardiopatia grave terminal não responde ao tratamento com medicamentos e não são candidatos à cirurgia para corrigir a alteração cardíaca, sendo realizado, na maioria das vezes, transplante de coração.

As cardiopatias graves podem resultar em grande incapacidade na vida pessoal e profissional do paciente, além de desgaste físico e emocional. A cardiopatia congênita é um dos principais tipos de cardiopatia grave e é caracterizada por defeito na formação do coração ainda dentro da barriga da mãe que pode levar ao comprometimento da função cardíaca. Saiba mais sobre as cardiopatias congênitas.

Além disso, a insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão arterial, insuficiência coronariana e arritmias complexas são doenças que podem estar associadas às cardiopatias graves ou até mesmo agravar o quadro, podendo levar a uma cardiopatia grave terminal, por exemplo.

O tratamento para as cardiopatias graves dependem da causa e é determinado pelo cardiologista, podendo ser feito por meio de:

  • Uso de medicamentos, na maioria das vezes venosos;
  • Colocação de balão intra-aórtico;
  • Cirurgia para correção da alteração cardíaca.

Nos casos mais graves, pode ser recomendada a realização de transplante de coração, que é mais indicado no caso das pessoas portadoras de cardiopatias graves terminais, em que, devido à perda da função cardíaca, a expectativa de vida da pessoa fica comprometida.



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