Aneurisma: uma doença silenciosa








A suposta doença de Chiara (Helena Ranaldi), em "Fina Estampa", tem gerado muita curiosidade sobre o aneurisma. Mal que atinge entre 6 e 9% das pessoas no mundo, é uma dilatação anormal de uma artéria do corpo, principalmente no cérebro e no coração, e quase não apresenta sintomas antes de estourar.

"Em alguns casos, a dilatação nunca se rompe, mas sempre é preciso operar um aneurisma, porque seu rompimento causa dores, hemorragia interna e pode levar à morte antes mesmo de se chegar ao hospital", alerta Mirto Prandini, neurocirurgião e chefe do departamento de neurocirurgia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Tire suas dúvidas:

Quem corre risco?

Mulheres, fumantes, hipertensos e pessoas com histórico de aneurisma na família são os grupos de risco. Algumas pessoas já nascem com o problema, mas a maior incidência está na faixa dos 50 anos.

Há sequelas?

Em operações preventivas, o risco é de apenas 1%. Já se a hemorragia tiver começado, o risco sobe para 30%. Problemas motores, deficiências de fala e visão e perda de memória são algumas das sequelas.

O problema volta?

No mesmo aneurisma, não, mas 3 em cada 10 pacientes têm mais de um aneurisma no corpo. Ou seja, ele pode surgir em outras artérias. Quem já teve ou está no grupo de risco deve ir ao neurologista regularmente.


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