Alongamento muscular em pacientes cardiopatas








A coronariopatia é uma causa frequente de cardiopatias em países desenvolvidos, sendo que na extensa maioria dos casos, o comprometimento das artérias coronárias advém de aterosclerose. A aterosclerose é caracterizada por uma combinação de alterações na camada íntima das artérias que leva a uma lesão estenótica e oclusiva. Há então um desequilíbrio entre o suprimento e a demanda de oxigênio ao miocárdio, que pode levar a uma isquemia

Há uma série de fatores de risco envolvidos com as coronariopatias, como a idade, dislipidemia, hipertensão arterial, obesidade, diabetes mellitus e tabagismo. O paciente cardiopata pode realizar exercícios físicos, desde que seja feita uma avaliação prévia realizada por cardiologista ou por médico do esporte habilitado em questões cardiológicas.

Os exercícios de alta intensidade devem ser evitados, salvo em situações especiais. Alongamento, flexibilidade e exercícios com pesos (carga baixa e várias repetições) também devem ser incentivados.

O alongamento muscular traz como benefícios, o aumento do relaxamento muscular e melhora da circulação sanguínea, liberação da rigidez, eliminação de incômodos causados pelos nódulos musculares, aumento ou manutenção da flexibilidade. A mobilização articular refere-se às técnicas usadas para tratar disfunções articulares como rigidez, dor e hipomobilidade articular reversível. Foram utilizados alongamento muscular e mobilização passiva e ativa de cintura escapular, a fim de reduzir queixa álgica na região interescapular, corrigir a postura antálgica, reduzir tensões musculares pelo uso intenso dos músculos acessórios da inspiração.

Além de permitir uma maior amplitude dos movimentos, o alongamento aumenta a segurança na execução de exercícios físicos ou tarefas do cotidiano, como brincar com os filhos, colocar o lixo para fora, trocar um pneu furado, etc. Um outro benefício da prática de alongar ainda pouco esclarecido é a melhora da coordenação motora e reflexos em geral. Ele facilita a comunicação entre o cérebro e os músculos, o que contribui para um maior controle e precisão dos movimentos. Nota-se que até o andar de um praticante de alongamento é mais coordenado, menos tenso e até mais confiante.
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