7 perguntas e repostas sobre Aneurisma Cerebral







Como ele se desenvolve?

Por razões ainda desconhecidas, um determinado ponto da parede arterial torna-se frágil. Com o passar do tempo e sob o efeito da pressão sangüínea a parede frágil começa a se dilatar formando o Aneurisma é uma dilatação anormal de um vaso sanguíneos, por enfraquecimento local de sua parede, que tem origem na maioria das vezes associada ao uso do tabaco, infecções, trauma e alguns de origem congênita.

Sabe-se, hoje, que o fumo e a hipertensão arterial são fatores relacionados com o desenvolvimento e ruptura do aneurisma. Estatisticamente as mulheres são mais acometidas que os homens e a idade média de rompimento é entre 40 e 50 anos. O aneurisma não é considerado uma doença de nascença.

O que é derrame?

Derrame é o nome popular para a hemorragia que decorre da ruptura de um vaso (ou veia, em terminologia popular) ou de um aneurisma cerebral. Em termos mais técnicos, dizemos que a ruptura de um aneurisma cerebral leva a uma hemorragia, essa hemorragia é denominada "subaracnóidea" porque ocorre na área entre o cérebro e a membrana aracnóide, que circunda o cérebro e tem esse nome porque se assemelha a uma teia de aranha.

Quais são as opções de tratamento?

As técnicas utilizadas são a embolização (uso de molas de platina para ocluir o aneurisma, com ou sem a utilização de balões ou stents) e a craniotomia para clipagem do aneurisma (um grampo ou clipe é usado para fechar a entrada do aneurisma e prevenir novo sangramento).

Quais são os riscos?

O principal risco do aneurisma é a sua ruptura com conseqüente hemorragia na "capa" do cérebro (meninge) causando a hemorragia subaracnóide. Quando o aneurisma rompe dentro da massa cerebral causa o hematoma. Estas situações são, popularmente, conhecidas como "Derrame cerebral". Estima-se que 30% das pessoas que apresentam ruptura do aneurisma morrem sem ter tempo de atendimento médico. Daqueles que conseguem sobreviver ao sangramento inicial (derrame), a metade não sobrevive ou fica com seqüelas. Apenas 30% a 40% dos pacientes conseguem ter vida normal após ruptura do aneurisma se forem tratados corretamente.

Quais são os sintomas?

Habitualmente os aneurismas pequenos são silenciosos e só apresentam sintomas quando rompem. À medida que vão crescendo, e dependendo da localização, podem comprimir estruturas dentro do cérebro apresentando manifestações variadas tais como: queda da pálpebra, visão dupla, dor de cabeça frequente, dor ocular ou na face. O maior risco é quando acontece a ruptura e, freqüentemente, são os pequenos que rompem. ATENÇÃO: quando o aneurisma rompe o paciente sente uma dor de cabeça muito intensa, súbita ou um estalo dentro da cabeça. Geralmente tem um desmaio transitório e apresenta vômitos. A pressão arterial sobe muito. A dor de cabeça e os vômitos persistem. Muitas vezes este quadro é confundido com crise de hipertensão arterial. O paciente deve procurar atendimento médico imediatamente.

Então, por que continuam ocorrendo?

Basicamente, por falta de informação ou de precaução das pessoas que estão na faixa de risco, mas não fazem um exame médico apropriado para detectar o problema.

Existem fatores de risco para aneurismas cerebrais que são modificáveis e outros que não o são. Por exemplo, o hábito de fumar e a hipertensão arterial são fatores de risco modificáveis, porque se pode fazer alguma coisa a respeito. Entretanto, pessoas com história de aneurisma na família podem lidar com fatores de risco não modificáveis. Essas devem ser checadas, periodicamente. Todos devem prestar atenção nos sintomas.

Como previnir?

Controlando os principais fatores de risco:
Hipertensão arterial
Alteração do colesterol e triglicerídeos
Doenças do colágeno (deficiência na formação dos tecidos do corpo)
Diabetes
Consumo de cigarro
Consumo exagerado de bebidas alcoólicas
Antecedentes familiares (15% dos pacientes portadores de aneurisma possuem parentes diretos com essa doença)
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