Prática de exercícios para pacientes com doença coronariana assintomática


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdy_uoHwrCgqf3E9OQrirY_inxPOzKxrPoiHtIyktLwtjD-33CTUwG6N3jOPqCmq3LO8LunE35AIZ9CL8-3xdy56hE_ujS0XhGujoJJWLw4A-hn2Wjx46eMU9SsCgUl7Ar1UMacWI6nWU/s400/C%25C3%25B3pia+de+IMG_4960.jpg

Todos os pacientes com doença coronariana assintomática deverão ser fortemente estimulados à pratica regular do exercício físico. A simples passagem do sedentarismo completo para algum nível de atividade física regular, como por exemplo, caminhar cerca de 2 a 3 km em 30 minutos diariamente, já oferece considerável benefício.

Posicionamentos recentes recomendam 30 a 60 minutos de exercício aeróbico na maioria dos dias, suplementado por um aumento no dispêndio energético com as atividades cotidianas. A maioria dos pacientes deve ser orientada a caminhar, mantendo a intensidade do esforço entre 60 e 80% do consumo máximo de oxigênio ou a uma frequência cardíaca de 10 batimentos inferior a intensidade em que foi observada isquemia no TE.

O ritmo da caminhada deverá ser gradativo, começando mais lento nos primeiros 5 minutos, alcançando e mantendo níveis confortáveis pelos próximos 20 ou 30 minutos e novamente, reduzindo o ritmo por mais 5 minutos. Em termos práticos, pacientes que tenham capacidade funcional ou que não mostram alterações significativas até pelo menos 6 METs, podem caminhar em segurança na faixa de 4 a 6 km/h (66 a 100 metros por minuto).

A prescrição individualizada deverá ainda incluir exercícios de flexibilidade e de sobrecarga muscular. Em dias de elevada umidade e calor, especialmente nos horários centrais do dia, naqueles dias em que o paciente se encontre excessivamente estressado ou que tenha dormido mal, ou ainda nos pacientes que estejam fazendo uso de beta-bloqueadores em dosagem diária única, pode ser necessário reduzir a faixa de frequência cardíaca sugerida para o treinamento. O horário da prática do exercício é aquele que melhor se adapta ao paciente, já que o risco da atividade física não parece variar neste grupo de indivíduos ao longo do dia, sendo contudo, mandatório orientar o paciente para o momento apropriado de uso de sua medicação habitual em relação ao horário da atividade, permitindo tempo apropriado para a ação farmacológica.

A eventual liberação para atividade física desportiva deverá ser analisada individualmente considerando em conjunto, o quadro clínico, as respostas ao TE ou a ergoespirometria, com ênfase na capacidade funcional e a valorização desta atividade pelo paciente e na demanda física e emocional associadas a esta atividade. A prática de desporto competitivo está em princípio contraindicada, podendo contudo haver exceções individuais solidamente fundamentas em dados clínicos e ergométricos.


Espero que você tenha gostado desse texto. Se quiser receber mais textos como esse, entre no grupo de Whatsapp para receber textos e informações do nosso material.

Você pode ter um material mais aprofundado sobre esse tema. A Quero Conteúdo disponibiliza dezenas de materiais sobre Fisioterapia para estudantes e profissionais. Entre em contato com nossa consultora clicando na imagem abaixo!


Tecnologia do Blogger.