Relação do Tabagismo com Doenças Coronarianas
É importante saber que o Tabagismo é considerado pela Organização Mundial de Saúde uma doença pois a nicotina que o cigarro contém causa dependência e provoca alterações físicas, emocionais e comportamentais na pessoa que fuma. Assim, de acordo com a Classificação Internacional de Doenças, o tabagismo foi catalogado como "uma desordem mental e de comportamento, decorrente da síndrome de abstinência à nicotina". O fumo é considerado um forte fator de risco independente do grupo étnico, sexo e idade. O risco aumenta quanto maior for a intensidade e duração do hábito de fumar. Este risco pode ser diminuído com a interrupção do vício, como na doença das coronárias, onde cerca de 40% do risco aumentado desaparece após 5 anos sem fumar.
Sendo assim, o tabagismo influi em uma série de doenças, destacando-se as doenças cardiovasculares, pulmonares e vários tipos de câncer. Dentre algumas doenças causadas pelo cigarro temos: câncer de pulmão, infarto e dores no coração e vários tipos de câncer. Causa também derrames, impotência sexual, doença coronariana, maior incidência de trombose e arritmias, prejudica as veias do coração. A nicotina aumenta a frequência cardíaca e a pressão; atua na elevação dos níveis de colesterol, aumenta a coagulação sanguínea, o risco arritmogênico e causa uma hipoxemia relativa, devido ao maior teor de monóxido de carbono nos sangue dos fumantes. Além disso pode prejudicar a atuação de alguns medicamentos para doenças cardiovasculares. O tabagismo não se constitui num fator causador de hipertensão arterial, mas pacientes hipertensos fumantes apresentam maior risco de morte por hipertensão maligna e cardiopatia isquêmica.
Prevenção
A educação tem aqui um papel importante na prevenção pois o ideal é não começar a fumar. A promoção da saúde deve começar cedo, na escola e nos locais de trabalho. Como é pouco frequente o hábito de fumar começar depois dos 18 anos, a prevenção primária durante a infância e a adolescência será essencial para reduzir o número de fumadores. Os jovens treinados para resistirem à pressão social, os que sabem das dificuldades em deixar de fumar e os que conhecem as consequências do tabagismo para a saúde, têm maior probabilidade de não começarem a fumar.
A prevenção contra o tabagismo inclui a prevenção da iniciação ao hábito de fumar, a eliminação das fontes de exposição involuntária ao fumo do tabaco,(fumar em restaurantes e shopping) e o apoio/promoção aos programas de abandono do tabaco. Portanto, as forças culturais, sociais e políticas devem participar do processo de esclarecimento dos perigos do tabagismo.
Fumar causa:
- Vasoconstricção e redução do fluxo de sangue para os tecidos;
- Aumento da pressão arterial;
- Aumento da freqüência cardíaca;
- Redução do colesterol bom (HDL)
- Redução da liberação do oxigênio para os tecidos ;
- Aumento da acidez do estômago;
- Irrigação e inflamação dos olhos, garganta e vias aéreas;
- Paralisação e destruição dos cílios das vias aéreas dificultando a eliminação de muco e catarro;
- Aumento da produção de radicais livres que lesam as células;
- Triplica o risco de morte por infarto em homens com menos de 55 anos e aumenta em 10 vezes o risco de tromboembolia venosa e infarto em mulheres que tomam anticoncepcionais orais;
- Aceleração da aterosclerose.
O que significa parar de fumar:
- Melhora da capacidade física;
- Melhora do gosto pelos alimentos;
- Melhora do olfato;
- Redução do risco de câncer;
- Redução do risco de doenças cardiovasculares e respiratórias;
- Aumento da expectativa de vida;
- Melhoria do hálito;
- Redução dos gastos com saúde;
- Economia por não comprar cigarro;
- Um grande exemplo para amigos, familiares, em especial filhos e netos.
Para finalizar, a nicotina estreita veias e artérias. Sem contar que outros componentes do cigarro lesam o endotélio, a camada de revestimento interno dos vasos. Essas lesões nos tubos que levam o sangue são o lugar ideal para que a gordura se deposite e dê início à formação de placas e trombos.
Os fumantes em geral, adquirem extraordinária sensibilidade para o desenvolvimento das Doenças Cardiovasculares. Mesmo com o consumo de um a quatro cigarros diariamente, as mulheres apresentam duas vezes e meia maior risco para desenvolvimento de infarto de miocárdio é fatal e não fatal. Os homens tabagistas apresentam três a quatro vezes maior chance de Infarto do Miocárdio, comparativamente com os não tabagistas, sendo que a metade do risco diminui, um a dois anos após a sua cessação. De fato, o excesso de risco pra Infarto Agudo do Miocárdio foi diminuído em cerca de 50% com o abandono do hábito de fumar.
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