Saiba mais sobre a Fisioterapia na Cardiologia Intensiva









Li outro dia que a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) define que a realidade atual é de uma "verdadeira epidemia de doenças cardiovasculares que espreitam o cenário da cardiologia". Só por isso, é necessário ampliar a formação de profissionais capacitados em diferentes áreas. É o caso da fisioterapia, responsável pela prevenção de agravos e pela reabilitação de pacientes com problemas cardíacos.

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Embora o cardiointensivismo não seja uma especialidade oficial da fisioterapia, tem tudo para ser uma das áreas de atuação mais requisitadas em terapia intensiva de adultos – o que revela uma tendência de franca expansão.

Um dos principais objetivos fisioterapêuticos em cardiointensivismo é reconhecer as bases fisiológicas do sistema cardiovascular em situações graves. Afinal, o paciente internado em UTI perde a integralidade de sua capacidade funcional. Minimizar os prejuízos ao paciente no período internado em decorrência de infarto ou insuficiência cardíaca descompensada é o ponto de partida. Para tanto, a reabilitação não pode perder tempo. Cardiopatas pós-cirurgia, por exemplo, passam por reabilitação imediata.

As condições de cardiointensivismo mais comuns para a assistência fisioterapêutica são:

  • Infarto agudo do miocárdio;
  • Edema agudo cardiogênico;
  • Insuficiência cardíaca descompensada;
  • Hipertensão pulmonar;
  • Pós-operatório de cirurgia cardíaca;
  • Insuficiência do ventrículo direito;
  • Pacientes sem evento cardiovascular em si, mas com choque cardiogênico, choque séptico ou hipovolêmico.

Sem domínio da área de cardiointensivismo, não há como realizar certas atividades importantes, por puro desconhecimento. Com a formação adequada, é possível oferecer os melhores recursos e otimizar a assistência. POr exemplo, como estará no ambiente de UTI, é necessário ter conhecimento qualificado sobre ventilação mecânica. Só assim será possível identificar as atividades mais adequadas ao paciente com cardiopatia. O ventilador faz uma parte, o sistema cardiovascular faz outra. Por isso, o fisioterapeuta precisa ter um olhar completo sobre o pulmão e coração, para que um não prejudique o outro.

Entre as intervenções terapêuticas mais utilizadas em cardiointensivismo, é possível destacar:

  • Atividades aeróbicas;
  • Exercícios com cicloergômetro;
  • Atividades associadas à ventilação mecânica não invasiva;
  • Testes para determinar condição clínica;
  • Teste do degrau;
  • Avaliações funcionais;
  • Teste do senta-levanta.

A demanda por fisioterapeutas cardiovasculares nos centros cirúrgicos, unidades de terapia intensiva e unidades coronarianas cresceu bastante nos últimos anos. Isso se deve, em grande parte, aos avanços científicos, que comprovam que esse tipo de fisioterapia é crucial para a prevenção e reversão de complicações nos procedimentos operatórios.

Ao sair da UTI, o paciente cardiopata começa uma nova etapa, a reabilitação cardíaca. Os programas de reabilitação cardíaca foram desenvolvidos com o propósito de trazer os pacientes cardiopatas de volta às suas atividades diárias habituais, com ênfase na prática do exercício físico, acompanhada por ações educacionais voltadas para mudanças no estilo de vida.


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