A atuação do Fisioterapeuta com especialidade em Cardiologia na UTI









A Doença Arterial Coronariana (DAC) é uma das principais causas mundiais de morte, sendo a primeira na população de 60 anos ou mais. A incidência está aumentando em países em desenvolvimento, em parte pelo aumento da longevidade, urbanização e mudanças de hábitos diários.

Cirurgia cardíaca pode ser definida como processo de restauração e restituição das capacidades vitais, compatíveis com a capacidade funcional do coração daqueles pacientes que já apresentaram previamente doenças cardíacas. É o processo pelo qual o paciente busca retorno ao bem-estar do ponto de vista físico, mental e social. Nos últimos anos, observou-se aumento significativo do número de pacientes com doenças cardíacas que necessitam de cuidados intensivos, clínicos ou cirúrgicos.

Os principais objetivos dos programas de reabilitação cardiovascular são permitir aos cardiopatas retornar, o quanto antes, à vida produtiva e ativa, a despeito de possíveis limitações impostas pelo seu processo patológico. Portanto, a reabilitação cardiovascular pode ser definida como processo de desenvolvimento e manutenção de nível de atividade física, social e psicológica após o início da doença coronariana sintomática. A reabilitação cardíaca inclui o treinamento físico e um amplo espectro de mudanças no comportamento médico, físico e psicossocial, além de uma intervenção múltipla, visando modificar os fatores de risco (parar de fumar, dieta adequada, controle de estresse e do sedentarismo, etc), favorecendo, com isso, a queda da mortalidade.


A fisioterapia tem assumido papel inconteste no processo de reabilitação cardíaca em sua fase hospitalar

O ambiente de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é todo equipado para monitorar continuamente pacientes que apresentem estado potencialmente grave de saúde ou com desequilíbrio de algum sistema corporal. Para atender este paciente em todas as suas necessidades, é formada uma equipe multidisciplinar composta por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e fonoaudiólogos.

Neste ambiente, a Fisioterapia atua como uma medida preventiva e como tratamento para diferentes patologias. O profissional monitora as vias respiratórias para garantir que elas estejam em bom funcionamento, ou seja, sem secreção, e que os músculos respiratórios funcionem adequadamente.

Os cuidados sob a responsabilidade do fisioterapeuta na UTI também incluem o monitoramento dos gases que entram e saem dos pulmões dos pacientes e dos aparelhos que são utilizados nesse processo. E, por fim, auxiliam no fortalecimento dos músculos, minimizando a retração dos tendões, evitando, assim, problemas posturais e a formação de úlceras de pressão.

Uma das recomendações básicas para uma UTI é a presença de um fisioterapeuta. O trabalho desenvolvido, por meio da observação e elaboração de um plano de tratamento, que pode combinar técnicas para ser mais eficaz às necessidades específicas de cada paciente, diminui complicações e reduz o sofrimento dos pacientes.


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