Reconhecendo um indivíduo hipertenso








Ela é definida como sendo uma pressão arterial elevada , sendo a pressão arterial média maior que a faixa superior da normalidade aceita.

Existem alguns problemas que são enfrentados pela sociedade hoje com relação a hipertensão:

• mais da metade das pessoas com Hiperpressao Arterial não sabem do problema e por isso, não recebem tratamento adequado;
• mais da metade das pessoas que sabem que são hipertensas abandonam o tratamento
• as pessoas que estão em tratamento muitas vezes não tem atendimento correto, correndo o risco de complicações como: infarto do miocárdio, angina do peito, insuficiência cardíaca, hipertrofia do coração, complicações cerebrais (AVC) ou renais (insuficiência renal)...

Os níveis de hipertensão sofrem alterações com o aumento da idade, então, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem alguns critérios na consideração da Hiperpressao arterial, ou seja, um limite crítico de 160/95 mmHg de pressão arterial.


A PA sistólica estando entre ou maior que 140-159mmHg e a PA diastólica entre 90-94mmHg ou maior que isso, apresentam riscos cardiovasculares e são prováveis hipertensos..
Indivíduos que apresentam PA sistólica menor que 160mmHg e PA diastólica menor que 95mmHg são considerados como normotensos.

A Hipertensão Arterial também pode ser classificada de acordo com os risco que representa:

• baixo risco não apresenta fatores agravantes associados
• médio risco: hipertensão leve ou moderada com fatores agravantes como: estreitamento focal das artérias, aumento da creatinina do plasma, obesidade, diabete controlada, uso de anticoncepcional.
• alto risco: hipertensão moderada ou grave com agravantes como: insuficiência do ventrículo esquerdo, hemorragia cerebral, angina, infarto e diabetes descontrolada.

A hipertensão arterial sistólica isolada também determina maior risco cardiovascular. A sua ocorrência é predominantemente em pessoas mais velhas e a maior probabilidade do aparecimento de manifestações conseqüentes ao tratamento implicam o uso de medicamentos em doses menores e diminuição dos níveis da Pressão arterial conseguida mais lentamente e sob maior controle médico. Essas características dificultam a padronização de condutas e justificam o tratamento mais individualizado. Por essa razão, a maioria das condutas baseiam-se na elevação da PA diastólica.

Os efeitos letais da hipertensão são causados principalmente de 3 formas:

1)a excessiva carga de trabalho leva o coração ao desenvolvimento precoce de cardiopatias congestivas e ou coronárias, causando mortes frequentes por ataque cardíaco
2) a pressão elevada pode romper um vaso sanguíneo no cérebro, seguido de coagulação do sangue e morte das regiões importantes do cérebro ( “infarto cerebral”), clinicamente denominado AVC (derrame). Dependendo da parte do cérebro envolvida, o AVC pode causar, paralisia, demência, cegueira ou vários distúrbios cerebrais graves
3) a PA muito elevada causa quase sempre múltiplas hemorragias nos rins, produzindo várias áreas de destruição renal, e por fim, insuficiência renal, uremia (falta de urina) e morte.
4) pode ocorrer também um acúmulo excessivo de líquido extracelular no corpo, devido ao mecanismo rim-volume líquido corporal na regulação da PA estar deficitário, provocando uma hipertensão por sobrecarga de volume.

É considerado indivíduo hipertenso:

• indivíduo com 20 anos ou mais
• que apresenta PA sistólica igual ou maior que 160mmHg
• e PA diastólica igual ou maior que 95mmHg
• essas Pressões arteriais devem ser obtidas em pelo menos 2 verificações feitas em dias diferentes

Nas gestantes, são considerada hipertensas aquelas que tiverem um aumento de 15mmHg na PA diastólica quando comparada as PA anteriores.
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