Saiba tudo sobre aneurisma arterial
Os aneurismas são dilatações que podem ocorrer em qualquer artéria do corpo, sendo mais comum na aorta abdominal (ocorre em 5% dos homens com mais de 55 anos), seguidas das artérias poplíteas, femorais e intracranianas. Estima-se que cerca de 6% da população mundial sofra com o problema sem saber.
O aneurisma arterial pode ser uma doença perigosa, pois na maior parte dos casos não apresenta sintomas. Entretanto, ele pode se romper de forma súbita, causando sangramentos intensos, com graves consequências (até mesmo morte, dependendo do calibre da artéria comprometida pelo aneurisma).
Um vaso é considerado aneurismático quanto seu diâmetro apresentar dois ou mais desvios fora de seu curso normal. A dilatação do vaso pode ser difusa, ou seja, não localizada em um ponto específico, sendo essa condição é chamada de Arteriomegalia, que envolve vários segmentos da artéria, que tem seu diâmetro aumentado em mais de 50% do considerado normal. Quando a dilatação é menor do que 50% do que o diâmetro normal presumido recebe o nome de Ectasia.
Diagnóstico, Tratamento, Sequelas e Prevenção
Como o aneurisma arterial tende a ser uma doença silenciosa, o paciente pode não apresentar sintomas, o que dificulta seu diagnóstico. Contudo, em alguns casos, como em aneurismas da aorta abdominal, o paciente pode sentir dores abdominais, lombares ou falta de circulação nos membros inferiores.
Entretanto, se o aneurisma da aorta abdominal se romper, o paciente pode ser acometido por dores súbitas e intensas nas costas e abdômen inferior, náuseas, vômito, transpiração excessiva, tontura e batimento cardíaco rápido. A hemorragia decorrente do rompimento do aneurisma pode colocar a pessoa em choque circulatório, e risco de morte.
O aneurisma da aorta é diagnosticado a partir de exames clínicos e de imagem, como ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética. O tratamento da doença varia conforme o quadro clínico, o diâmetro e a localização do aneurisma, podendo ser cirúrgico convencional (que envolve uma incisão abdominal e troca da artéria doente por uma prótese), ou endovascular (no qual uma endoprótese é introduzida por um pequeno corte na virilha e guiada até o local do aneurisma), que é menos invasivo.
O aneurisma da aorta pode deixar sequelas graves, como embolia e trombos (coágulos) em diversos órgãos e vísceras, podendo causar falta de circulação nestes órgãos e, consequentemente, levar à necessidade de outras cirurgias de urgência.
Não existe tratamento clínico para o aneurisma da artéria, porém, todos os fatores de risco de ruptura ou que favorecem o crescimento acelerado do aneurisma devem ser controlados ou eliminados.
Fatores como hipertensão arterial sistêmica, doença pulmonar crônica, tabagismo, diabetes melito, lipidemias, obstipação intestinal, trauma abdominal, esportes de impacto e obesidade devem ser evitados.
Manter uma vida saudável, controlar o peso, optar por uma alimentação balanceada, praticar atividades físicas, evitar o fumo e consultar regularmente um médico são medidas simples que podem ajudar na prevenção de aneurismas.
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